Entenda os dois principais padrões de cor do universo das artes gráficas e digitais e saiba as diferenças, vantagens e indicações de uso

O que são e para que servem as cores RGB e CMYK?
Quando o assunto é design gráfico, criação publicitária ou qualquer material visual, entender os modelos de cores RGB e CMYK é fundamental para garantir resultados fiéis e profissionais, tanto no digital quanto no impresso. Cada sistema tem funções e usos próprios, e fazer a escolha certa faz toda a diferença na qualidade do seu projeto.
RGB: O padrão das telas ou o chamado cor luz
O modelo RGB (Red, Green, Blue – Vermelho, Verde e Azul) é utilizado em todos os dispositivos digitais que possuem tela: monitores, celulares, smart TVs, tablets e câmeras digitais. Ele funciona a partir da mistura de luzes coloridas de intensidades variáveis, criando mais de 16 milhões de tonalidades.
Ex: Branco (R = 255; G = 255; B = 255); Preto (R = 0; G = 0; B = 0)
Sua base é aditiva: quanto mais cor, maior o brilho. O branco se forma com a soma máxima das três cores-luz, enquanto o preto, com ausência total delas. Claro, se é uma cor luz, quando retiramos todas as luzes, fica escuridão total, ou seja, o preto.
Quando usar RGB:
- Sites, blogs e aplicativos
- Imagens para redes sociais
- Banners digitais, emails marketing, vídeos
- Qualquer criação que será exibida SOMENTE EM TELAS.
CMYK: O padrão da impressão ou cor pigmento
O modelo CMYK (Cyan, Magenta, Yellow, Key/Black, ou em português: Ciano, Magenta, Amarelo e Preto) é utilizado para impressões gráficas (em papel) – seja impressora offset, laser ou jato de tinta. Neste modelo, as cores são criadas a partir da sobreposição de tintas, e à medida que se mistura mais cor, o resultado é potencialmente mais escuro (modelo subtrativo). Por isso, CMYK é o indicado para garantir fidelidade das cores impressas, como em papel, cartão ou grandes tiragens.
Quando usar CMYK:
- Impressão de cartões de visita, folders, banners, revistas, livros, cartazes
- Qualquer arte final enviada para gráficas
- Materiais de papelaria comercial
Tela do computador x impressão a jato de tinta
É justamente por conta desses dois sistemas de cores diferentes que algumas cores vibrantes que você vê na tela do seu computador (como aquele azul claro bem luminoso) podem ficar apagadas ou sem o mesmo brilho quando impressas no papel.
O RGB utiliza luz para formar as cores, tornando possível exibir tons muito vivos e brilhantes na sua tela, já que a mistura de luzes resulta em uma gama de cores mais ampla.
Já o CMYK depende da sobreposição de tintas e da reflexão no papel, o que limita os tons disponíveis e normalmente resulta em cores mais foscas ou suaves.
Por isso, é comum notar diferenças entre o visual da tela e o resultado impresso – especialmente em tons de azul, roxo e outros tons neon que ficam mais intensos no digital.
Cores que mais divergem nos padrões CMYK x RGB

Qual modelo usar? E o que acontece se usar o errado?
- Para digital, opte por RGB: As cores ficam mais vibrantes e será mais fácil visualizar como a arte vai aparecer nas telas.
- Para impressos, converta o arquivo para CMYK: As gráficas precisam dessa configuração para garantir que as cores impressas fiquem próximas ao esperado. Converter de RGB para CMYK pode causar mudanças em tons, especialmente vibrantes, como azuis e rosas.
- Evite enviar arquivos em RGB para impressão, pois a conversão automática pode gerar cores imprevisíveis!
Conclusão
Escolher entre RGB e CMYK é mais do que uma escolha técnica: garante que o brilho e a força da sua marca se destaquem exatamente como o esperado – seja na tela, seja em materiais impressos de alto padrão. E para garantir sempre o melhor resultado, conte com a experiência da Gráfica Cataratas!